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secao 4!

Metrô Alto do Ipiranga

 

Sueli Norie Inoue

Fábio Mariz Gonçalves

A promoção de novas dinâmicas de mercado imobiliário, possibilitada pela reorganização e ampliação dos sistemas de transporte de massa e da mobilidade na região, além de melhorar o desempenho no atendimento da população nas suas necessidades diárias de deslocamento, produz transformações e geram uma dinâmica positiva definida como "desenvolvimento urbano". Esse fenômeno pode ser observado em vários pontos da cidade, em que obras públicas viárias geraram, no interior de bairros consolidados, desapropriações e transformações de uso. Dessa forma, a chegada do metrô ao Alto do Ipiranga promoverá à região a instalação de novos estabelecimentos comerciais, serviços e também oferta de unidades habitacionais.

No intuito de instituir uma nova centralidade no bairro do Alto do Ipiranga, este trabalho busca explorar as conexões estabelecidas pela chegada da linha 2 Verde do metrô e pelas linhas de ônibus - passa rápido, corredor livre - para estabelecer um complexo de edifícios de serviços com acesso público ao térreo, conformando praças e espaços livres, com o intuito de propiciar à região um espaço de lazer e serviços com qualidade urbana, comodidade e conveniência.

A quadra em foco é compreendida pela rua Dr. Gentil de Moura, rua Visconde de Pirajá, rua Dona Leopoldina e rua Gama Lobo. Essa mesma quadra compreende a estação de metrô Alto do Ipiranga (expansão da linha 2 - Verde), localizada na confluência da rua Dr. Gentil de Moura com a rua Visconde de Pirajá.

O programa proposto para a quadra do metrô Alto do Ipiranga prevê um conjunto de infra-estruturas que facilite o acesso do pedestre ao metrô.

A idéia é que o empreendimento promova a diversidade e a simultaneidade de usos comerciais e de serviços como estratégia de animação das ruas do bairro, articulando um conjunto de edifícios, espaços e atividades diversificadas.

O projeto tem como objetivo, portanto, criar acesso generoso e interessante à estação do metrô e configurar diferentes espaços de estar e convivência entre os edifícios propostos.

A implantação foi definida de forma que privilegie a criação de conexões entre o terreno e o seu entorno, para privilegiar a circulação de pedestres e, dessa forma, aproveitar as potencialidades existentes do local para a implantação do projeto na busca da continuidade do espaço público.

A quadra foi projetada para integrar a estação do metrô Alto do Ipiranga existente ao espaço urbano em que está inserida. Dessa forma, a estação do metrô Alto do Ipiranga foi mantida, mas adaptada para receber a abertura de novas saídas da estação do metrô, além das 2 já existentes, tudo interligado por uma praça que permeia todas as edificações, para conferir unidade ao complexo e agregar valor ao espaço público, excluindo as barreiras entre a rua e o espaço privado construído, num terreno de 5.841,80m².

Conectados pela praça, foram propostos 2 edifícios de escritórios, com acessos pela praça, e 1 edifício de biblioteca, para atender à demanda de pessoas que estudam nas proximidades da estação, e que também funciona como um pórtico que reforça a entrada do metrô proposta.

Todas as calçadas foram alargadas de modo a priorizar o pedestre. As ruas foram arborizadas e foram criados jardins permeando os espaços.

 

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