Dois motivos me levaram à escolha desse tema. Primeiro o fato de São José dos Campos, um importante tecnopólo de material bélico, metalúrgico e sede do maior complexo aeroespacial da América Latina, não possuir um teatro que faça juz ao seu desenvolvimento. O Teatro Municipal existente foi inaugurado em 1978 está localizado em um shopping popular da cidade, na região central da cidade e não possui fácil acesso. O espaço possui infra-estrutura para eventos diversificados, porém tem apenas 500 lugares.
O segundo motivo é a intenção de valorizar o Parque Municipal Vicentina Aranha, de estimado valor histórico, arquitetônico, cultural e paisagístico, tombado pelo CONDEPHAAT em 2001, onde a prefeitura realiza mensalmente espetáculos de música ao ar livre, sem nenhuma infra-estrutura apropriada fixa. Projetado pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo o antigo sanatório é constituído por mais de um edifício, formando um conjunto arquitetônico de 11.080,83 m2 de área edificada, incrustado em uma área verde de aproximadamente 84.500m2.
ÁREAS TOTAIS DE PROJETO - m2
terreno 7.732,00
área construída 5.706,45
Nste piso de cota 595,77m está localizado o primeiro piso de estacionamento com 93 vagas. O acesso ao teatro é feito através de quatro portas corta fogo. Outros três pisos de estacionamento somam mais 507 vagas, totalizando 600 lugares. Artistas e funcionários têm uma entrada privativa após o jardim, que separado do edifício apenas por uma vedação de vidro integra a sala de imprensa e o espaço de convívio dos artistas a esse espaço externo. Junto dessa entrada há uma sala da segurança, que deverá fazer o controle de acessos.
O espaço restrito é ocupado por acomodações para os artistas e salas de uso dos funcionários. Para os artistas: espaço de convivência, espaço de ensaios, sala de ensaio, sala instrumentos musicais e lavanderia e sala da camareira, que efetua o conserto e armazena figurinos. Quanto para funcionários: dois vestiários, copa, depósito de materiais de limpeza, sala dos Dimmers e almoxarifado da iluminação. Ainda há uma oficina de cenários com um monta carga que leva ao nível do palco, uma subestação de energia com ventilação, os espaços da quartelada e do fosso da orquestra.
O subsolo ainda abriga um auditório com capacidade para 275 espectadores, para peças menores ou projeções de filmes, equipado com sala técnica e sala de tradutores. O foyer de 760 m2 tem bar/café e dois elevadores de acesso aos outros pavimentos do teatro.
ÁREAS em m2
foyer+bar/café 760,00
auditório +coxia 560,00
sala imprensa 89,00
convivência +espaço de ensaio 413,25
sala ensaio 180,00
camareira e lavanderia 72,50
depósito técnico 30,00
fosso orquestra 130,00
oficina 196,20
subestação energia 42,00
almoxarifado iluminação 19,20
sala Dimmers 16,00
depósito geral 70,00
DML +copa 35,00
vestiários 58,00
armazém instrumentos musicais 34,00
estacionamento 2.054,00
Localizado no nível 599m estão o espaço de exposições e a loja e livraria, que dividem uma área de 120 m2, separada do restante do andar por caixilharia de vidro. A administração que tem vista para o jardim possui ligação com a bilheteria por uma escada caracol e com o palco. Entre a administração e palco há dois sanitários, para uso dos funcionários da administração e artistas em cena. O palco é equipado com quartelada de 120 m2, docas e monta carga que leva à oficina. Ainda há um palco externo que por meio de um portão ganha parte da área da coxia interna, quando houver espetáculos ao ar livre. A conexão do palco com o subsolo fica por conta de duas escadas ao fundo que levam aos espaços técnicos e de artistas.
exposição 980,00
loja +livraria 120,00
administração 132,00
palco e coxia 716,20
fosso da orquestra 70,00
docas 145,00
palco externo 115,00
Piso da entrada principal para os espetáculos. Acessível por uma rampa que liga os bosques do Parque Vicentina Aranha ao foyer da platéia inferior. Neste nível está a bilheteria e um bar/café.
Existem quatro acessos para a platéia neste nível, todas com antecâmara delimitada por duas portas corta fogo. Ainda assim existe uma rota de fuga na parte inferior da platéia que leva às saídas do térreo.
ACÚSTICA-As cadeiras do teatro deverão ser de madeira com tecido de trama fechada para haver reflexão e pouca absorção do som. Está previsto a instalação de conchas acústicas que se movem, adaptando-se a todos os tipos de espetáculos e na sala não ocorre paralelismo das paredes, para que o som seja propagado para todas as direções e não haja eco. Da platéia todos os assentos têm total visibilidade do palco e há lugares de obesos e cadeirantes.
foyer 722,30
cabine de tradução 8,00
sala técnica 20,60
bilheteria 11,50
camarim coletivo 100,00
2camarins individuais 29,00
A partir do nível 602,74 m os camarins se repetem por três andares, tendo pé direito livre de 2,40 m. Esse bloco de camarins se configura com um camarim coletivo de 100 m2 com vestiário e também com dois camarins de área variável com um banheiro partilhado. Os camarins têm escada e elevadores que os conectam com o palco e com o subsolo.
É o piso entre os dois foyers onde está localizado o espaço para recepções, eventos abertos, etc. e é todo vedado com caixilho de vidro que permite grande visibilidade de todo o parque.
mezanino 405,50
camarim coletivo 100,00
2camarins individuais 17,00
No nível 609,20 m, 3,23 m acima do mezanino está a entrada para a platéia superior, que conta com foyer de 462 m2 e dois sanitários.
foyer 462,00
camarim coletivo 100,00
2camarins individuais 13,00
Este piso é composto por um conjunto de passarelas que são essenciais para o andamento do espetáculo. São três passarelas técnicas paralelas ao palco, onde estão as varas para prender os spots de luz e em uma delas a cabine do canhão de luz dirigido e equipamentos de projeção de filme. As outras passarelas são em cima do palco, duas laterais e uma ao fundo do palco. Esse piso é acessível pelas escadas ao fundo do palco e também pelo elevador nos foyers.
cabine canhão dirigido 17,70
passarelas 400,00
