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secao 4!

Edifício Multifuncional –

Operação Urbana Vila Leopoldina

Paulo Felippe Paschoal Gomes

Helena Aparecida Ayoub Silva

INTRODUÇÃO

- A cidade mais sustentável

A sociedade está em um crescente processo de urbanização. Em 1900, 10% da população mundial viviam em cidades, em 2000, 50%, há uma perspectiva que em 2050, 75% da população seja urbana.

Para uma cidade mai s sustentável, devemos aplicar os conceitos:
- Aumentar a densidade para otimização da infra-estrutura
- Diversidade de usos
- Redução de deslocamentos.

Com estes conceitos, obtemos um modelo de cidade compacta:
- unir trabalho, moradia e lazer (work, live and play)
- privilegiar o pedestre
- intensificar o uso do transporte público de qualidade
- intensificar atividades econômicas, sociais e culturais
- relação entre maior densidade e maior eficiência energética
- aumento da densidade pode ser considerado o mais viável e econômico e ecologicamente.

- O edifício alto e sustável

O que temos hoje são espaços compartimentados empilhados uns sobre os outros, com uma grande segregação espacial.

A descompartimentação pode ser conseguida com espaços de transição internos, com outros espaços conectados a ele espacialmente, visualmente e organicamente.

É necessário criar espaços “nas alturas” que propiciem a qualidade de vida e a vitalidade que fazem a vida urbana com alta densidade desejável, com espaços para viver e socializar.

O BAIRRO

- Histórico

A partir do crescimento do bairro da Lapa, ao longo das linhas férreas, surgem diversas indústrias margeando os trilhos. Por consequência, surgem vilas operárias, vielas e ruas sem saídas, basicamente para atender uma demanda popular.

Nos meados dos anos 60 são implantados loteamentos, seguindo os moldes de cidade-jardim, executados pela CIA CITY.

Em 1966, surge o CEASA, com pretensão de organizar o recebimento, comercialização e distribuição de gêneros alimentícios, em substituição ao Mercado Municipal.

Hoje em dia o setor imobiliário, percebendo a disponibilidade de grandes áreas, com localização privilegiada, tem investido na construção de edifícios residenciais.

- Operação urbana Vila Leopoldina

Operação urbana é um instrumento urbanístico que concilia o capital público e privado. O capital privado compra o que é chamado de CEPACs (Certificado de Potencial Adicional), este é o direito de construir além que a outorga onerosa permite (solo-criado). O poder público investe este capital em intervenções de estruturação, qualificação e melhorias das áreas definidas como Operação Urbana.

O PLANEJAMENTO URBANO

- Proposta para ampliação da malha metroviária

Utilizando-se dos resultados obtidos da disciplina AUP 272 – Organização Urbana e Planejamento, coordenadas pelos professores Csaba Deák e Klara Kaiser. Foi apresentado uma nova proposta para a evolução do metrô, ampliando a malha para toda a região metropolitana, considerando-o um elemento estruturador da metrópole.

A preferência por políticas rodoviaristas associados à falta de investimentos no transporte público resultam na preferência pelo automóvel individual, para aqueles que tem oportunidade de optar. E o ônibus, um meio de transporte de média capacidade, como principal opção para aqueles que não podem prescindir do transporte coletivo.

Esta situação gera uma série de problemas urbanos: deficiência de acessibilidade, congestionamento das vias, agravamento da poluição ambiental e a falta dos direitos dos pedestres dentro do espaço urbano, com o constante privilegiamento do automóvel.

A Vila Leopoldina seria servida por duas linhas de metrô, com a intersecção no novo centro proposto para o bairro. O prolongamento da Linha 2 – Vermelha, cruzando transversalmente a Avenida Gastão Vidigal, garantindo a ligação direta da região com o centro da metrópole. Já o prolongamento da Linha 6 – Laranja (linha proposta) estaria sob a Avenida Gastão Vidigal, esta faria a ligação do centro empresarial de Alphaville a região e seguindo para a as Avenidas Faria Lima, Luís Carlos Berrini e Roque Petrone. Ou seja, o novo centro financeiro da metrópole.

- Proposta do parque linear no Rio Pinheiros

Com a desativação da linha às margens do Rio Pinheiros, teria espaço para um grande parque linear, que teria acesso pelas antigas estações e por novas ligações. Desta forma, seria criado um percurso de parques pela cidade, interligando o Parque Villa Lobos, a Cidade Universitária e o Parque do Povo. Diversas propostas estão sendo realizadas para execução do Parque Linear do Rio Pinheiros, assim como, do Rio Tietê.

Estes projetos também dependem da despoluição dos rios, para tornarem-se lugares agradáveis, como já foram um dia.

O PROJETO URBANO

- Estudo Volumétrico

O projeto urbano para a região trata-se de um estudo volumétrico, para uma possível ocupação, a partir do planejamento urbano proposto.

Caracterizado por edifícios multifuncionais e monofuncionais, com térreo comercial e os miolos de quadra vazios. Criando-se, desta forma, continuidade das praças e possíveis caminhos a ser percorridos por pedestres. Interligando-se também com o proposto centro cultural na CEAGESP e o parque linear no Rio Pinheiros.

O PROJETO DO EDIFÍCIO

- Estudo volumétrico

O projeto do edifício iniciou-se, tendo em vista atingir os níveis de conforto do usuário, otimizando-se estratégias passivas e de baixo consumo energético, ou seja, um projeto bioclimático. Desta forma, o edifício foi concebido em planta com formato de U, assim como o edifício anexo.

- Estudo de Fachadas

Analisando as fachadas, segundo os seus usos:
- Fachada Norte abriga dois blocos de 16 pavimentos de habitação, modulados em dois pavimentos, abrigando quatro tipologias.
- Fachada Sul foram criados cinco blocos de cinco pavimentos cada, para o uso de escritórios, sendo que dois blocos têm a comunicação visual direta com duas praças suspensas.
- Fachada Leste foi divida em dois blocos, um de 8 pavimentos para uma universidade, e outro de 16 para um hotel.
- Fachada Oeste foi reduzida com o formato em U do edifício, ela abrigará cinemas nos andares intermediários.

- Os setores na verticalidade do edifício

O complexo abrigará diversos usos, unindo o conceito de trabalho, moradia e lazer (work, live and play), atendendo as necessidades de seus moradores, trabalhadores, usuários e transeuntes da região. Aproximando estas diferentes atividades na vertical poderá fazer com que as pessoas modifiquem a sua forma de entender o edifício alto e sintam prazer em estar em um.

A circulação vertical será feita por elevadores de alta velocidade que terão paradas estratégicas, e divididas para seus diversos usos.

O edifício anexo, também com térreo comercial, além de estacionamento e sua cobertura, é projetada para atender as necessidades área de lazer da parte residencial do edifício. O seu acesso é feito pela parte residencial do edifício.

O edifício foi concebido criando na verticalidade o que a cidade proporciona na horizontalidade. As propostas de diversas praças suspensas servem tanto de pontos de encontros de convívio social e áreas de descanso para os diversos usuários. Assim como possibilitar uma comunicação visual entre os diversos pavimentos.

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