O trabalho da Estação São Paulo-Morumbi teve como ponto de partida o estudo de uma nova opção de modal para a linha 17 do Metrô e o projeto desta proposta de modelo em um recorte da cidade. Após escolhido o VLT como modal a ser trabalhado, a linha deixou de ser o objeto de estudo e passou a ser pensada apenas dentro da região determinada.
Um novo perfil para avenida por onde passará a Linha 17 também fez parte do escopo do projeto. O novo perfil privilegia o transporte de massas e o individual de ciclistas e pretende combinar os elementos de um urbanismo sustentável, diminuindo a demasiada importância que os automóveis detém atualmente na região.
Configurada com o intuito de atrair tanto aqueles que necessitarão das linhas de metrô e ônibus para deslocar-se pela cidade quanto por aqueles que moram ou trabalham na região, a Estação São Paulo - Morumbi pretende configurar-se no bairro como espaço de passagem e estar, reunindo elementos de lazer e mobilidade.
O programa fundamental que articula este objetivo é o da praça e biblioteca. Em uma região tão carente de opções de transporte pœblico de qualidade e de equipamentos de lazer e culturais, estes novos espaços devem dar um novo significado ao lugar, valorizando seu entorno e atraindo a ele mais pessoas e investimentos.
O complexo contará com dois edifícios interligados através do subsolo e com entradas em lados opostos da Av. Francisco Morato. O edifício de planta retangular e concebido em forma de uma grande escadaria será a Entrada principal da Estação e terá em seu subsolo as plataformas da Linha 17 e o acesso à plataforma da Linha 4
O partido do projeto foi determinado pela intenção de implantar uma grande praça no cruzamento das avenidas Francisco Morato e Jorge João Saad. Como forma de ampliá-la e de dar ao edifício da Estação uma forma delicada, sua cobertura inclinada foi concebida como uma grande escadaria transitável, e que dará aqueles que transitam pela área um lugar de estar e descanso.
