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secao 4!

leitura e projeto da cidade coletiva

eliezer kyung jin kang

alexandre delijaicov

este trabalho final de graduação é sintetizar como artigo didático a formatação da estrutura temática subjacente com ênfases específicas dos seguintes aspectos:

ESTUDIO 2_ infra-estrutura; arquitectura do lugar; transposições
ESTòDIO 3_ habitação; arquitectura da construção; modulações
ESTòDIO 4_ equipamentos; arquitetura do programa; transições

tal estruturação vem a ser o eixo da difícil tarefa de se ensinar arquitetura - em sua interdisciplinalidade - como a matriz temática das relações entre o espaço e o homem, e tem-se como objetivo o "como fazer" o projeto arquitetônico contemporâneo na cidade consolidada.

dentro desta síntese é notória a formação do pensamento a partir do pós guerra, criando um lugar visionário de vanguarda ao movimento modernista e o sistema de ensino construído e aplicado aos dias atuais. a faculdade de arquitetura e urbanismo da usp é e possui intrinsecamente homenagem a esse processo sendo herdeira da intelectualidade dos manifestos do início do século XX. todo esse trajeto percorrido, desenvolvido, discutido e criticado veio a formar com forte veemência a tríade apresentada pela disciplina de projeto de edificações dessa escola e a partir dela é que se criam as novas discussões, possíveis manifestos e grandes pensamentos a respeito da arquitetura contemporânea.

a "boa arquitetura", portanto, requer a construção dessa percepção, que por meio da transformação da história ao longo dos anos e sua compreensão, por fim, se sujeitou a esse modelo trivial e crœ formando o possível "saber ver" e assim fazer arquitetura.

entender que a cidade é o palco e o território essencial das diversas atividades sociais e que ela é tanto o produto como o objeto de estudo do arquiteto é compreender esse caminho que percorre o ensino dado e muitas vezes acreditar com frieza que estas são as relações a serem estudadas com senso crítico reelevando as condições da existência humana, as frentes políticas encaradas somadas à todos os componentes do espaço urbano sejam físicos, históricos, sociais, econômicos, estéticos ou, simplesmente, poéticos.

por fim a formação do ser arquiteto é a construção desse próprio reconhecimento de que há muito para se aprender e observar e que na universidade é apresentado apenas o início, a matriz do como projetar. o discurso pertence a cada arquiteto, mas se chegarmos à sua essência encotraremos a equação básica, a qual nós aprendemos. por meio deste discurso justifico a necessidade de se conhecer esse processo e ao desenrolar da pesquisa demonstrar o percurso da construção do olhar, do papel instrínseco do arquiteto, do interferir no espaço e, por fim, do fazer arquitetura, através da articulação dos seguintes temas expostos.

além disso também é proposto um projeto no baixo bom retiro, baseado nessa discussão e de acordo com os levantamentos executados durante o processo de desenvolvimento deste trabalho, trata-se de um redesenho na região da foz do rio Tamanduateí, considerando os equipamentos existentes, as memórias do bairro e as habitações; a proposta abrange também um plano de infra-estruturas básicas de transporte fundamentados no percurso e fluxos existentes dos moradores e as colectividades necessárias dos lugares notáveis, enfatizando o passeio pœblico e a qualidade urbana.

formata-se portanto mais um ponto para a discussão da aprendizagem em projeto de edificações e seus paradigmas aplicados à realidade contemporânea.

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