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secao 4!

Phosphorus:

uma arquitetura para a arte contemporânea

Mariana Seiko Sakurada

Milton Braga

Este projeto retrata uma discussão acerca dos espaços expositivos para a arte contemporânea. Parte de uma análise do pavilhão de Adriana Varejão em Inhotim. Questiona-se como o processo projetual se deu, quão recíproca foi a conversa entre artista e arquiteto para criar este local em simbiose.

A partir desta análise, pesquisa-se os conceitos teóricos acerca das espacialidades por onde se inserem as obras de arte. Como base teórica, permeiam-se os textos "No interior do Cubo Branco" de Brian O'Doherty, "Estética Relacional" de Nicholas Bourriaud e "Caminhos da Escultura Moderna" de Rosalind Krauss.

Dedica-se então este estudo à discussão sobre o contexto da obra de arte. Considera-se o espaço que a abriga como um agente da compreensão desta e a capacidade deste espaço de trazer relações e significados diferentes para as obras de acordo com o modo como a espacialidade conduz o espectador.

Tal contexto se vale tanto no ambiente interno das galerias de arte quanto externamente. Internamente, procura-se questionar o espaço "cubo branco" e tenta-se estabelecer relações entre arte e arquitetura através de espaços variados, percursos e materialidade.

Já externamente, o desejo como um exercício de TFG é de extrapolar os limites espaciais de uma galeria para o meio urbano, de modo a inserir a obra na cidade, e que a arquitetura possa trazer o contato das pessoas em seu dia-a-dia para dentro deste ambiente.

Este trabalho propõe assim, em um segundo momento, trazer uma solução propostitiva para esses questionamentos teóricos. Dedica-se o exercício ao espaço de arte experimental Phosphorus, atualmente um casarão localizado no centro da cidade de São Paulo.

Phosphorus

trabalha um modelo de cooperação entre artistas, sem viés mercadológico e o relacionamento entre o artista e o espaço em que trabalha é fundamental no processo produtivo deste local. Assim, um local que propôe uma estética relacional aos modelos de Bourriaud foi ideal para este exercício. Proponho um anexo, vislumbrando uma expansão para o local num futuro próspero.

Constrói-se um programa de necessidades conjuntamente com a dona do espaço Phosphorus e é realizada uma análise profunda acerca do entorno do casarão, a Rua Roberto Simonsen. Nesta rua se localizam diversos outros pólos culturais, como o Solar da Marquesa, a Casa da Imagem e o Beco do Pinto. E devido a este fato, traz à esta rua um grande potencial de se tornar uma rua dedicada às artes. O anexo projetado, entâo, se pretende como potencializador para que esta rua seja apropriada pelas manifestações artísticas de Phosphorus com seus vizinhos.

Concluindo, com o exemplo de Phosphorus, o exercício buscou abranger os questionamentos iniciais desta inter-relação entre artista plástico e arquitetura e sua inserção no ambiente urbano.

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