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secao 4!

Casa e Memória

Ana Marina Fortes Borelli Costa

Luís Antônio Jorge

A primeira ideia para este tfg surgiu em 2011, em um trabalho para a disciplina de Desenho Urbano e Projeto dos Espaços da Cidade (AUP 274). Nele, queríamos ver se os tipos de financiamento existentes influenciariam no resultado final dos projetos de habitações populares construídas. Para isso, decidimos fazer um vídeo no qual entrevistaríamos uma série de moradores destas classes de habitações. Visitamos um conjunto de mutirão; um de Minha Casa Minha Vida; e alguns moradores de casas construídas com o financiamento de material de construção do Construcard.

Neste processo, me encantei com as histórias que eram contadas e com a gentileza de todos que abriam suas casas.

Passaram-se dois anos e decidi que para o meu Trabalho Final de Graduação faria uma série de entrevistas com moradores de habitações de interesse social. Contudo, o tema era sempre algo que mudava. Comecei pensando se deveria retomar esse trabalho de 2011, mas fui percebendo que o meu interesse estava nas entrevistas, e não nessa pesquisa tão específica. Pensei, então, em comparar as impressões que os próprios moradores tinham de suas casas em diferentes conjuntos habitacionais. Desta vez notei que o meu interesse estava nas histórias, e não nos resultados. Não queria chegar a uma conclusão definitiva. Conversando com meu orientador Luís Antônio Jorge, decidi que iria puxar as entrevistas pela memórias de suas casas, tanto nas habitações como fora delas.

Visitei dois conjuntos novos, sendo um o Jardim Edite (primeiras habitações entregues em 2012), no Itaim Bibi e o outro o Condomínio Corruíras (primeiras habitações entregues em 2013), no Jabaquara. Pensei que assim as memórias dos moradores ainda estariam frescas. Tanto de seus apartamentos como de suas casas anteriores.

Meus entrevistados foram aparecendo ao acaso. O primeiro de todos, Seu Gerôncio, do Edite, na verdade acabou sendo a fonte de todos. Em seu conjunto, foi ele quem me apresentou a Dona Inês, Junior, Márcia e Seu José. Foi ele, também, quem me passou o contato da Sheila, moradora do Corruíras, que por sua vez, foi quem me apresentou ao Felipe e à Marcia.

Para que as histórias fossem sendo contadas com mais naturalidade, não fiz um roteiro. Deixei que as pessoas fossem falando e as perguntas iam surgindo conforme as memórias iam aparecendo. Algumas questões foram aparecendo em comum, e são estas que coloquei no filme, que é o principal objeto deste trabalho.

Já o caderno se trata de um diário com as impressões e memórias que guardei nos dias de filmagem.

Trabalho disponível em: http://issuu.com/anamarina5/docs/caderno
Vídeo disponível em: https://vimeo.com/100056794

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