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secao 4!

DA ARQUITETURA À ANIMAÇAO:

UM EXERCÍCIO DE LINGUAGEM

FLAVIA LOPES TREVISAN

MYRNA DE ARRUDA NASCIMENTO

A característica de se trabalhar com escolhas durante processos de geração de idéias, destinadas a se converterem e serem materializadas em produtos, é algo que todo indivíduo formado em áreas com criação desenvolve (ou ao menos, deveria desenvolver como premissa para sua formação), sejam eles cineastas, fashion designers, designers industriais, gráficos, animadores ou arquitetos.

O que se gostaria de se explicitar neste trabalho é que animação e arquitetura são tão relacionáveis quanto qualquer outra área que também dependa de um processo criativo para se manifestar ou acontecer como fato concreto. Ou seja, ainda que haja elementos que sejam inerentes apenas à arquitetura ou apenas à animação, o procedimento de criação tem semelhanças muito evidentes que nos permitem identificar suas correlações e afinidades.

De acordo com bibliografias que serão discutidas no trabalho, a criação de qualquer tipo de produto resultante de uma intervenção humana se dá a partir da escolha, dentro de uma matriz de variáveis, daqueles elementos mais adequados para a tradução das idéias que o conceberam e, consequentemente capazes de concretizar este produto, tal e como seu criador gostaria que ele resultasse.

A própria estrutura de apresentação deste trabalho final foi escolhida, dentro da infinidade de possibilidades existentes, para melhor representar esta premissa. Premissa essa que é, na verdade, a própria base deste TFG: diferentes elementos são escolhidos para que, quando “somados”ou “justapostos” ou relacionados traduzam a ideia para qual eles foram selecionados para tornar factível . Ou seja, cada parte deste produto final de apresentação foi pensada de tal forma para que ela representasse o que este TFG discute. Cada parte foi escolhida para representar a estrutura do processo criativo. Sendo assim, o produto de apresentação deste trabalho se divide em três elementos: um caderno chamado de desenho, um caderno chamado de animado e um curta metragem de animação 3D.

O primeiro – desenho – é o embasamento teórico da hipótese de relação entre animação e arquitetura e a explicitação das escolhas feitas na produção do produto curta. Recebe este nome por seu caráter mais técnico, metodológico. Estrutura-se em 10 seções: sumário; preâmbulo; introdução; signo/informação/relação; da arquitetura à animação: um exercício de linguagem; sobre animação e suas técnicas; do zero ao curta: o processo de criação e produção de um curta metragem de animação 3D; h2obby: as escolhas; considerações finais e finalmente, referências bibliográficas.

O segundo – animado – é o caderno de processo, o produto que demonstra o processo de escolhas, para além de simplesmente relatá-las, após feitas. Seu nome deriva do fato de se tratar de uma fase mais dinâmica da produção, característica pelo entusiasmo dos experimentos e tentativas. Estrutura-se a partir das unidades de sentido existentes no processo de criação e produção do curta (unidades essas aprendidas no curso Voyage: do zero ao curta em um ano da escola Melies, do qual a autora deste trabalho foi aluna), e busca, através da elucidação das “não-escolhas”, a justificativa das escolhas de fato feitas.

O caderno “desenho” e o caderno “animado” possuem, em alguns momentos, possibilidades de diálogo bastante relevantes, de tal forma que existem algumas páginas com numeração dupla. Quando este for o caso, isto significa que existe uma página correspondente a este tema no outro caderno, e que portanto, é possível acompanhar o assunto em ambos produtos, tanto no caderno desenho quanto no caderno animado. Finalmente, como terceiro e último produto, existe o curta metragem em si, tradução imagética e em movimento das escolhas feitas, e também objeto de interesse como "projeto" neste TFG.

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